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sábado, 3 de setembro de 2011

RASCUNHOS ENCADERNADOS


Automatizei os sentimentos.
Liquidifiquei os sonhos.
Retardei a vida...
Oprimi o coração ouvindo a voz da razão!
Sufoquei o pranto, e mergulhei no encanto.
Amei com ternura.
Encontrei amargura.
A cabeça sentenciava o fim.
Voltas e voltas foram dadas.
Rodei.
Voei.
Rastejei.
Implorei.
Sufoquei!
Havia na estante, um livro.
Páginas e páginas escritas à mão.
Rascunhos encadernados.
Inacabados compunham histórias vividas 
a esmo, sem sentido, com prazer e por querer.
Lá não encontrei amor.
Li o desajuste, a procura do inalcançável, 
o descontrole emocional.
Li o sexo, o prazer à flor da pele, 
a emoção contida.
Li a luta contra o sentimento brotando, 
o gozo latente, 
o esperma desabrochando.
Li os olhos desencontrados, 
as almas desajustadas, o tato aguçado.
Li o esquecimento do tempo, 
o passar das horas intenso.
Li a vida não sentida, apenas vivida.
Li que o tempo nos deixa sem tempo, 
que não há espaço para os lamentos.
Que a vida não é um contratempo, 
e que apenas deve acontecer!

Um comentário:

  1. Linda Poetisa,
    Feliz de quem pode estas histórias contar.
    Há os que passam por esta vida, sem hisórias,
    e sem coragem para confessar.
    Parabéns, nobre guerreira !

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