Quis
te abraçar não te encontrei...
No
amanhecer percorri as mãos sobre a cama,
te procurei e não achei...
A
vida te trouxe sem explicação
prometeu que me farias feliz,
mas não me disse
que seria meretriz.
Armou
sem dó, nem piedade...
As
redes caíram sobre mim e eu me vi assim,
a mercê desse amor que
parece não ter
fim.
Um
amor proibido e que consome os sentidos,
numa oscilação entre a estupidez e a
razão.
Busquei
explicação.
Questionei
o Altíssimo.
Falei
de coisas que não entendia porque nada
parecia fazer parte de idolatria, pois
não havia deuses.
Havia
simplesmente, o Divino.
O puro.
O
amor seguro.
Mas esse amor é proibido.
Não
combina com o sagrado.
Por
que então permitiria Deus que estivesses
ao meu lado?
O
que fiz pra merecer?
O
que fiz pra não te ter ao amanhecer?
Não
sei dizer...
O
Altíssimo silencia.
Deixa-me
nessa agonia e eu embarco na fantasia,
de que um dia terei a benção
de te amar
com alforria...
Enquanto
isso...
Permaneço assim, sem ter o que fazer
tampouco o que dizer driblando as
dores,
mergulhando nas cores, criando laços
e juntando os pedaços de um
coração
em descompasso.
A
vida te trouxe assim.
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