Linear é o horizonte, que se mantém distante,
como se nunca pudéssemos alcançá-lo.
Nessa linha que por estar longe definha,
submeto-me a tudo que a desalinha.
Procuro o torto,
o que está exposto,
e coloco-me feito um louco
à espera de lucidez.
Talvez nunca haja sensatez.
Espero no horizonte,
assim como o cabelo na fronte,
a brisa que o movimente,
que o tire da frente dos olhos,
e que por, apenas, um segundo,
sobreviva a ilusão, de se ter o horizonte nas mãos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caro leitor (a), expresse aqui sua opinião, pois, é fundamental para o crescimento deste blog. Um grande abraço a todos. Sejam Bem-vindos!