Medalha de Prata no II Concurso Literatura da Natureza na categoria "Poesia", em 07/06/2012.
O céu era de um de um azul
límpido,
distante, muito mais infinito.
Permitia sonhar...
A estrada sinuosa guardava a beleza
do
que outrora parecia inalcançável.
Invadia a serra.
Afrontava o cânion.
Mirava cachoeiras.
Incrustada no verde da Mata
Atlântica,
ora desbravada, embalava os sonhos na
silhueta das curvas intermitentes.
Parecia não haver chegada.
Subia.
Subia.
Pelas montanhas deixava-se
abraçar e, juntas,
fustigavam a perplexidade do olhar.
As nuvens flutuavam lúdicas.
Queriam compor a nobreza do lugar
chegando quase a rogar.
Faziam parte da natureza.
Brincavam entre si, desenhando na
imaginação de quem via desenhos e
silhuetas em doce ilusão, vestindo as montanhas
de um véu delicado e farto num
“composé”
impossível de descrever.
Bastava olhar para sentir...
O sentido aguçava a comunhão
entre o homem
e o que não há explicação:
A natureza e o entorpecer a visão!
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