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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

MAMÃO, BOLACHA, REFRI E CERVEJA


Numa combinação descabida de sabores degustei
das pétalas das flores, que dessa combinação brotou.
Transformei o mamão em paixão, a bolacha em tesão, o
refri não tomei, e a cerveja transformei em certeza.

Mas, como tudo que embriaga, nesse amor me vi enganada.

Diante das "iguarias" que a mim foram ofertadas viajei em delírios,
num frenesi só vivido na intensidade dos amantes, onde, mais tarde,
seriam dissonantes, trazendo o dissabor de um amor que não foi constante.
Mamão, bolacha, refri e cerveja eram, pra mim, o melhor menu.

Pensei que estavas nu.
Despido de amarras.
Despido de bagagem.
Despido de sacanagem.

Pensei que pudesse transformar mamão, bolacha, refri e cerveja,
em nutrientes para um amor quente, e que jamais se tornaria ausente.
Assim como não podemos transformar água em vinho ou misturará-la
ao óleo, não podemos, também, tirar nutrientes de onde não tem.

Mamão, bolacha, refri e cerveja, disso, eu jamais vou esquecer!
Com toda a certeza!

2 comentários:

  1. O lanchinho...é sempre o mesmo, as palavras repetidas,na entrada o pedido de faca e colher o vampiro de álmas não muda em nada.
    Histórias de sedução...e lá vai o Lobo em pele de Cordeiro a procura de mais uma vítima!...em sua boca ainda vestígios de sangue de seu último ataque....

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  2. O tempo passou..quantos anos mesmo?? nada mudou,hoje outra está vivendo a mesma mentira,mamão,bolacha, tudo igual. será que vale a pena enviar novamente " quero que saibas?" acho que não

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