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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

NADA SE COMPARA


Pelos caminhos por onde andei posso dizer que,
de tudo um pouco, encontrei.
Vi alguns olhares brilhantes, felizes.
Outros desencontrados e tristes.
Vi os passos mal dados, a trilha distante,
guardando as pegadas de quem corria ofegante.
Ouvi o canto dos pássaros num ritmo de perfeito
compasso, transformando a harmonia, em total alegria!
Ouvi, também, vozes que ao ouvido ofendiam,
e que nada diziam em sua pequenez.
Presenciei gestos que traduziam a grandeza do homem,
e que destacavam a essência de sua nobreza.
Triste, presenciei o contrário, onde o homem
era o mais vil dos sobreviventes!
Encontrei pessoas dementes.
Encontrei pessoas ausentes.
Vi o orgulho ser cutucado, num gesto simples de humildade.
Vi a humildade, humilhada, em ações de homens
que não valem nada!
Vi a luta ferrenha, para se alcançar espaços vis,
em lugares de mentes doentias, vazias e que só abrigam
a estupidez de sua insensatez.
Vi o menos favorecido, quase sucumbir,
em meio ao desconhecido, num mundo em que
só os espertos sobrevivem.
Vi o grande se transformar em pequeno,
nas mazelas que trazem o veneno, que entra nas veias,
e mata aos poucos.
Vi o sóbrio ficando louco!
Vi o louco se fazer de sóbrio!
Vi o analfabeto ler nas entrelinhas, dando lições de
vida ao mais culto dos homens.
Vi a inveja que a tudo consome, deixando rastros
e corações em pedaços.
De tudo, um pouco eu vi.
De tudo, um pouco eu ouvi.
Mas, nada se compara ao que senti,
quando no testemunho dessas ações,
sentindo todas as vibrações, olhei para o horizonte,
e como se não estivesse distante, na minha frente, eu te vi.

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