A tempestade avança no tempo.
Persiste.
Insiste.
Renova.
Traz o vento.
Traz a chuva.
Traz relâmpago e trovoada.
Estrondos ecoam, num coração febril, estilhaçado,
consumido e arremessado ao longe.
A razão já não existe.
Divide o tempo, entre horas de insensatez,
e minutos de angústia, devastando os segundos,
numa solidão indigna!
Passa o tempo, passa a vida, vencida pelo cansaço.
Rusgas provindas de anseios sufocados, ditados
pela amargura de corações sombrios, divagam
na desordem de um coração vadio.
Na demência do querer, rejuvenesce a dor
de não saber perder, numa tempestade desigual.
Na alma, o transe.
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