A linha do horizonte ficara de pé desarrumando tudo, o que estava sob os meus pés.
Fiquei de ponta-cabeça, e não havia bússola.
Desnorteada queria fazer parte de uma revoada, nas asas livres da passarada.
Quem sabe assim olhando do alto poderia, novamente, avistar o horizonte.
Não importaria se estivesse alinhado ou, simplesmente, de lado.
Porque do alto, tudo pode ser visto, independente da posição.
Poderia esquecer a razão, e perceber que nem tudo tem explicação.
Para sonhar, não precisa ver a linha do horizonte.
Basta voar.
Seja pelas asas da passarada.
Seja pelos pensamentos em revoada.
Seja pelo vento na madrugada.
Assim há que se sonhar, sem precisar o horizonte alinhar.
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