O mar está logo ali.
Do meu quarto ouço suas ondas.
Nelas navego meus sonhos.
Ouço o barulho que fazem invadindo o silêncio da noite,
que aos ouvidos é como um açoite a flagelar pensamentos vagos.
No semblante a inquietude da alma reflete o inconstante.
Se for belo, não se sabe.
Se for tenso, não nos cabe.
Se for indiferente, nada vale.
Na amplitude do que me aturde nessa mistura de sentimentos,
antevejo o desalento na calma que traz o vento e que
apenas, por um momento, tira do mar o movimento.
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