Hoje é dia primeiro de julho.
Marca os dias vindouros sem a tua presença...
A saudade antecipa-se como a querer destacar-se dizendo:
Serei soberana por alguns dias!
Far-me-ei notar por cada segundo vivido e a vida não terá sentido, por poucos longos dias!
Estarei solta dinâmica, saltitante e nada será excitante, porque estarás só!
Deixastes ir teu amor...
Ficará ausente...
Não contente, a saudade trará o silêncio que a distância cúmplice, acobertará sem o menor recato.
Rirá de mim, às gargalhadas, tripudiando minha dor por tua ausência, e na carência do teu ser, me roubará todo e qualquer prazer.
A saudade cutuca, exulta-se com a minha dor, rejubila-se com a falta de cor e brilho dos meus olhos.
Nada a detém!
Ponho-me a pensar no que farei sem te ver, sem te ter, sem perceber e sentir o teu querer...
Agarro-me às lembranças dos poucos encontros vividos, mas que trouxeram a eloqüência de um amor arrebatador e causador da mais íntima explosão do ser.
Não me prenderei a nenhuma dor...
Direi a essa saudade estúpida, que pouco me importo com o que ela possa me fazer.
Direi que serei forte e que suportarei a distância, que não terá relevância e não conseguirá me deter!
Na volta, hei de te ver!
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