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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

SEM NENHUM CONSENSO


No descanso do meu corpo repousa a força

do pensamento, que me leva pelo

farfalhar do vento...
 

   Dele subtraio tua imagem, nas diversas

paisagens que inundam minhas lembranças...
 
Transmutam, exultam e até relutam pela

esperança de um dia poder, de novo, te ver.


Sem esmorecer deixo-me levar por

horas a fio, e não há como retornar,

se meu coração diz para ficar.
 

Numa comunhão de desejos lembro-me

dos beijos que acendiam o fogo e  te

faziam louco, nos breves momentos em que

te deleitavas por todo o meu corpo.


Breves e intensos, os momentos foram

imensos, e trouxeram à tona todo o amor,

sem nenhum consenso.

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