Num emaranhado de emoções diversas, adversas, com pressa, a vida transcorria.
Ia, vinha.
Subia, descia.
Procurava um, sei lá o quê...
Distorcia a visão do meu ser.
Não percebia o entardecer.
Tanto faz noite, dia, sol ou chuva.
Não sabia o que sentir.
As emoções eram soltas, sorrateiras, traiçoeiras.
Ninavam, aos poucos, a certeza das incertezas.
Do que era sóbrio, quase nada restara.
Havia o sentimento vazio, sombrio, doentio.
Precisava recuar.
Vez ou outra reciclar.
Como retirante, o isolamento.
Pisar no firmamento, como se estivesse embaixo dos pés, revés da vida outrora vivida.
O chão, insólito, inseguro, nulo, mascara o semblante túrbido.
Na insensatez, a estupidez.
Tórrida visão de escassez!
Escassez do que não se vê.
Do que se sente.
Do som fremente.
De um corpo ardente.
Em chamas, a paixão.
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