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sábado, 8 de outubro de 2011



Pelo nó na garganta

Imaginei a dor que espanta

A coragem de sorrir.

No desatino dessa dor

Nada desfaz o nó!

O choro insiste

E a tudo resiste

Para que não haja dó.

Das incertezas,

Somente a leveza do ser

Faz-se presente,

E os dias ficam ausentes.

Passam despercebidos,

Empedernidos

Pela força da dor.

Já não almejo o desconhecido,

Preservo o que não faz sentido,

E a tudo tenho descabido.

Faz-se o pranto,

Desfaz-se o nó!

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