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domingo, 2 de outubro de 2011

DEIXEI-ME LEVAR

Das mazelas sofridas resgatei meu coração em pedaços.
Juntei um por um dos fragmentos, na constante tentativa de pô-lo inteiro.
As mãos sujas pelo sangue retêm as manchas que as dores traziam e
blindavam a alma de incertezas.
Para cada pedaço, uma história vivida em desalinho, desguarnecida de
amor e abundante em mentiras.
Deixei-me levar pela ilusão que se apresentou, delicada e sorrateiramente,
como algoz que espreita sua presa.
Entreguei meu corpo, minha alma e não guardei meu coração, o deixei a
mercê do que não podia ser.
Acreditei em doces palavras.
Nas rosas vermelhas significando amor.
No abraço terno.
Na intensidade da voz.
Na certeza como estandarte.
Na ausência da dor.
Não havia dúvida!
Trazia nos braços, a candura do aconchego.
Na voz, a promessa.
No coração, emoção.
No corpo, expressão.
Deixei-me levar...
Hoje...
Hoje estou a chorar.

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