No
silêncio do meu quarto sinto a madrugada chegar...
Da
forma como se aproxima revela que há muito
subestima a força dos meus
pensamentos,
que atravessam os ventos,
e trazem o luar no firmamento.
Que
brilha constante nas noites insones,
como que a iluminar um coração, que às
sombras
guarda segredos, e confunde os medos,
nas leves lembranças do seu
enredo.
Onde
só o amor protagoniza uma história,
que mesmo sofrida, traz o alento de uma
alma
guarnecida das benesses desse amor.
No
jugo das amarras, que tentam segurar o sentimento
arraigado no isolamento da
madrugada,
primo por libertar as defesas das várias vidas
vividas por esta alma
guarnecida.
Como
a pedir perdão por seus deslizes, confunde-se
em meio às diretrizes, que
norteiam os passos
sem, contudo, eximir os percalços
de uma vida em
descompasso.
No
silêncio do meu quarto sinto a madrugada chegar...
E
mesmo que insista em subestimar a força
dos meus pensamentos, resta-me
abraça-la e
ficar ao sabor dos ventos.
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