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domingo, 25 de dezembro de 2011

SEM ENTENDER


No arder da chama,

fagulhas cintilam e o

coração reclama.

Reclama por aquecer.

Fica sem entender,

e a tudo faz enaltecer.

Vive o calor da chama.

Inflama.

No limiar da trama engana.

Nesse emaranhado de emoções,

não existem razões.

Talvez, furacões trazendo

ventos arredios, bravios.

Movimentando os rios que

deságuam na fogueira.

Porquanto, não há mais a chama,

nem as fagulhas cintilam,

tampouco, existe o vazio.



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