Já esquecida de como é ter um único
e verdadeiro amor, blindei meu coração.
Afoguei-me no trabalho,
fiquei sem tempo e não sobrava
nem para os lamentos.
Fiquei sob a ordem do Universo,
com os sentimentos imersos.
Nada percebia ao redor,
porque nada interessava.
O tempo parou.
Parou em algum dia,
numa movimentada pizzaria...
Lá em meio ao barulho intenso,
entre vozes alegres, felizes,
o amor acontecia.
Sequer me dei conta disso.
Exceto pela imagem que insistia em não
sair dos meus olhos e povoar
meus pensamentos.
Nessa imagem, um homem.
Discreto, íntegro, perspicaz, acolhedor.
Um homem, cujo olhar, dizia
mais do que qualquer palavra.
Trazia nos olhos o querer...
Querer ter.
Querer ser.
Querer sublimar, o sei lá o quê.
Querer buscar aquilo que ninguém vê.
Quem sabe, buscar um bem-querer?
Quem sabe, buscar o amanhecer?
Quem sabe?
Eu?
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