No silêncio do meu eu,
ensurdeci na capacidade de ouvir.
Já não sentia o som,
apenas sabia que estava fora do tom.
Fiz barulho sem notar.
Quis falar sem pensar.
Contudo, nada iria dissipar.
Sob as estrelas,
sob o luar,
deixei-me embalar.
Esperança morta
de paisagens tortas,
onde o feio confunde-se com o belo.
O belo com os flagelos.
O silêncio faz barulho.
Eu de nada me orgulho,
e, ainda, me desespero.
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