A vida florescia novamente!
Um novo dia dava lugar à esperança que outrora, jazia em meio às tempestades.
O sol renovava os sonhos.
A brisa secava o pranto da face vencida pelo cansaço.
Os olhos já não podiam ver pareciam desfalecer.
O novo trazia a paz perdida, em noites intermináveis, onde pensamentos sombrios ameaçavam um futuro, já comprometido pela angústia.
Mas, o caminho se abria.
Mostrava que o tempo tudo pode.
Traz, leva.
Lembra, esquece.
Atormenta, embravece.
Adoece e cura.
O tempo tudo pode!
Pode até ressuscitar os sonhos, reacender a chama, recuperar o que parecia perdido, renovar a vida desgastada, sofrida, atormentada.
O tempo tudo pode!
Pode abrandar a fúria, entorpecer a dor, reacender a cor.
Na cor, o brilho de quem havia perdido o contraste.
Reencontro de matizes, colorido brando, paz encontrada, dores superadas!
Para o tempo, não existe tempo.
Apenas, o torpor de quem pode acalentar a dor.
Há que se impor!
A vida volta a sorrir!
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