No cálice, o licor.
Tentei disfarçar o tremor.
Ao te ver, meu coração balançou.
As palavras não encontravam a voz.
Pareciam uns nós.
Não desatavam.
Não afrouxavam.
Tampouco soltavam.
Os gestos emaranhados,
entre a indolência e o desalinho,
não dissimulavam a dor.
entre a indolência e o desalinho,
não dissimulavam a dor.
Traziam na inquietação,
a angústia de não conseguir expor.
a angústia de não conseguir expor.
Expor o medo fremente,
que por ser inocente fugia
às regras da gente.
que por ser inocente fugia
às regras da gente.
Éramos dois numa única aflição.
Partia o coração, pois do medo,
fizeram-se os segredos.
fizeram-se os segredos.
Falar não podia.
Doía.
Era arriscado demais.
Nem por um instante podia-se voltar atrás.
No cálice, o licor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caro leitor (a), expresse aqui sua opinião, pois, é fundamental para o crescimento deste blog. Um grande abraço a todos. Sejam Bem-vindos!