
O céu radiante deixa-se nublar depois de alguns instantes.
O azul límpido, cristalino, esconde-se agora por entre nuvens em desalinho.
Figurando imagens em forma de ninhos.
Nichos.
Eixos.
Queixos.
São várias às formas!
A imaginação fala, os desenhos fundem-se.
Escurece.
Reflexos de luzes entrecortando nuvens dão lugar aos raios fulgurosos, imponentes, assustadores, lampejando o trovoar rosnento, barulhento e incitante.
A chuva cai encharcando a terra seca, não preparada, desprotegida.
Inunda o solo, transborda os rios, invade os caminhos.
Entrecortando gravetos, toras espessas, espertando folhas, ainda secas, arrastando.
Não há resistência.
Apenas, indolência.
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