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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

ANO NOVO



Um novo ano se inicia.


Como serão os seus dias?


Talvez iluminados

 feito os fogos do revellion?



Quem sabe

 aturdidos pelas vozes sem tom?


Ou, quiçá, afinados como as

 teclas de um acordeon?


   
 Não importa...

Seguir o caminho.


Raiar com o novo dia.


Isso é o que interessa!



FAZ APENAS QUATRO DIAS



Faz apenas quatro dias que

não te vejo e já sinto o sabor amargo

da tua ausência...

Ainda sinto o gosto dos teus beijos e

anseio pelo teu cheiro.

Aspiro o ar, numa tentativa inútil de nele

encontrar o perfume que exalas,

quando comigo estás.

Que necessidade é essa?

Que me consome.

Que me desestrutura.

Que me desalinha.

Que não mostra o que está nas entrelinhas...

Não se explica.

Não se fala.

Só se sente.

Torna-me demente por arder em chama 

a consumir meu coração de saudade.

Saudade que dói, fazendo o corpo estremecer

sem poder te ver.

São dias contados.

São horas contadas.

São minutos exacerbados,

numa ânsia incontida de te pedir guarida,

e implorar para que não haja

mais despedidas.

E faz apenas quatro dias que não te vejo...


CHEGADA


Já esquecida de como é ter um único

e verdadeiro amor, blindei meu coração.

Afoguei-me no trabalho,

fiquei sem tempo e não sobrava

nem para os lamentos.

Fiquei sob a ordem do Universo,

com os sentimentos imersos.

Nada percebia ao redor,

porque nada interessava.

O tempo parou.

Parou em algum dia,

numa movimentada pizzaria...

Lá em meio ao barulho intenso, 

entre vozes alegres, felizes,

o amor acontecia.

Sequer me dei conta disso.

Exceto pela imagem que insistia em não

sair dos meus olhos e povoar

meus pensamentos.

Nessa imagem, um homem.

Discreto, íntegro, perspicaz, acolhedor.

Um homem, cujo olhar, dizia

mais do que qualquer palavra.

Trazia nos olhos o querer...

Querer ter.

Querer ser.

Querer sublimar, o sei lá o quê.

Querer buscar aquilo que ninguém vê.

Quem sabe, buscar um bem-querer?

Quem sabe, buscar o amanhecer?

Quem sabe?

Eu?

                 Eu sei.          


                                                                          

UM DIA...




Num dia, o sol.

No outro, a chuva...

Foi numa tarde fria de outono,

enquanto a chuva caia,

Que entre pessoas estranhas,

passei meu dia.

Risos, alegria, poesias, pizzaria...

Quem diria?

Lá, tu estavas!

Ainda não sabia.

Ainda não te via.

Meus olhos que por tudo corriam,

assimilavam somente a poesia.

Até que falasses...

Num instante único,

percebi a magia da tua voz e

teu olhar buscava o meu.

Continuava sem saber

que ali tu estavas.

Mas quis, não sei o porquê,

que fosses quem eu procurava.

A tarde passou, dando lugar à noite.

Teus olhos ainda seguiam os meus...

À noite?

Findou naquela pizzaria.

Nunca mais te vi!

Porém, sabia que um dia,

virias até mim.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

ALGOZ DO DESTINO

Muitas são as coisas que formam

o caráter humano quase sempre, desumano.

No lado torpe dos pensamentos vis,

se acumulam estratégias.

Mazelas de corações febris.

Armam-se as redes na espera da presa.

Uma única certeza: limpar o caminho!
 
Não importa o preço, não importa o meio...

Interessa apenas o fim!

Alcançar as metas, o sucesso absoluto.

Sem salvo-conduto, resolutos!

Por anos desfrutam do sucesso

galgado em ignomínias, mentiras,

armadilhas e insensatez.

Cargos altos, casas em forma de mansões,

carrões, ternos alinhados,

vestidos austeros, moral ilibada...

Que palhaçada!

Parece até que são belos...

Pura piada!

O tempo guarda o algoz do destino.

Muitas são as trilhas deixadas em forma de dor.

Muitos são os rastros do arrasto das presas,

das que indefesas, tiveram seus sonhos

acabrunhados, cortados, dilacerados.

Seguem como se não devessem nada...

Esquecem que os frutos um dia vingarão.

O tempo guarda o algoz do destino.

Ao semear esquecem-se dos frutos.

Nos frutos, o destino.

Na colheita, o algoz!



O PREÇO


  Dizem que de tudo tiramos lições...
 
 
   Que na vida há compensações...

   Será?

   Muitos são os que acreditam.

   Poucos são os que duvidam.

   Será?

   Convivemos com casos e acasos.

   Assistimos certos e errados.

   Saturamos situações sem renovações.

   Esclarecemos o óbvio.

   Descartamos coisas e pessoas.

   Vivemos sem entender.

   O que há para se compreender?

   Passamos pela vida sem ponto de partida.

   Criamos verdades que só a nós pertencem.

   Salvamos sonhos escondidos, sem vertentes.

   Achamos que podemos fazer de tudo

   E no tudo, o pouco das medidas.

   Nas medidas, o descabido.

   Por fim, paga-se o preço!

MEU QUERIDO



Você, meu querido,

é a paz que tanto procuro.

É o perfume que exala d’alma.

É o desejo que desperta meu ser.

Nutre meu coração

com palavras doces.

Faz meu corpo tremer!



Você, meu querido,

solta meus gemidos.

Cria ilusões.

Desperta emoções!



Você, meu querido,

vem pra mim.

Vem solto.

    Leve como o vento,

   para meu contentamento.

REPLAY


Na conversa informal,

não se falava do que estava no jornal.

Falava-se de vida!

Pequenas coisas.

Grandes conquistas.

Pequenos pontos de vista.

O momento era de descontração.

Emoção.

Lembranças frescas.

Memórias intensas.

Replay do que foi bom.

Do que ainda revela o som.

Na música.

No tom.

Naquilo que ainda é bom!


VIDA BANDIDA

 

Pela estrada,

as marcas das diversas pegadas...

Estrada de chão que substituída

pelo asfalto quente, esfria a relação

do velho com o novo, do que é iminente.

Vão-se as pegadas.

Ficam as fachadas!

Histórias vividas.

Retratadas em cada pegada,

num ir e vir de toda a sorte.

Abafadas pelo novo,

pelo progresso que só nos leva ao recesso.

Nada pode ser feito ao contrário dos ventos!

Abstemo-nos do que é belo,

para viver o que não é sério.

Vida bandida!

Que não é expandida.

Que em tudo é reprimida.

Que em nada é suprida.

Revolve as histórias que apenas

estão nas memórias, daqueles que

alcançaram à vitória!




terça-feira, 27 de dezembro de 2011

AMAR VOCÊ

              
               Tem umas coisinhas

               que a gente sente

               que tornam a vida da gente,

               uma verdadeira aventura.

               Amar você, por exemplo.

               Aconteceu aos poucos.

               Aflorou de abrupto.

               Implodiu, de repente.

               Driblar a razão.

               Dar asas à imaginação.

               Controlar o coração

               Fugir do devaneio.

               É uma verdadeira odisseia!