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domingo, 30 de setembro de 2012

EM TUAS MÃOS


O transporte é coletivo.
Pessoas Vêm e vão.
São muitas as pessoas!
Uma única direção.
Nas vielas da vida vivemos na contramão.
Mas no itinerário dos sonhos atingimos o coração.
O transporte é coletivo.
Pessoas vêm e vão.
São muitas as pessoas!
Uma única direção.
Ao vivermos emoções trilhamos o caminho.
Acertamos os passos para nos aconchegar 
em nossos próprios ninhos.
O transporte é coletivo.
Pessoas vêm e vão.
São muitas as pessoas!
Uma única direção.
E o volante?
Totalmente entregue em tuas mãos.

DETALHES


Sexta-feira chegou.
Por um engano tudo passou.
O desencontro me fez aturdir.
Não te vi.
Não pude sorrir.
Tua presença se tornou meu vício.
Quero não suceder.
Quero sim em teus braços desfalecer.
Sentir teu amor gritar por mim.
Dizer que me quer mesmo assim.
Com frequência.
Aquém das reminiscências, onde detalhes são 
só entalhes em madeira dura.
Difícil de gravar.
Fácil de desprezar.
Por um engano tudo passou.
Não te vi.
Não pude sorrir.

TROFÉU


A desilusão tomou conta de mim.
Não te queria assim.
Sei de tudo o que pensas.
Sei de quem amas.
Sei até que por mim inflamas.
Estou disposta a sofrer.
Estou exposta e entregue ao teu bem querer.
Já nem sei o que dizer.
Mas sei, muito bem, por quem sofrer.
Somos eu e tu.
Somos nós em um corpo nu.
Os interesses são iguais
Iguais no desejo
Diferentes no que eu almejo.
Sinto que comigo estás.
Mas só meu amor não te satisfaz.
És cativo.
És fiel.
Eu pra ti não passo de um mero troféu.

ENTRE A CRUZ E A ESPADA


Dilemas a gente vive.
Contos a gente conta.
Poemas brotam dos dilemas.
A vida nos surpreende.
Presenteia.
Depois chicoteia.
Dá-nos o impossível e tira o atingível.
No impossível nada podemos.
O atingível... Não vemos.
Está oculto, embora, se mostre.
Não quer compromisso.
Coloca-se omisso.
As chances são mínimas.
Já o impossível escancara.
Brinca com a nossa cara!
Diz:
- Estou aqui.
- Vem me pegar.
Sabe que lá não se pode estar.
E, se puder, vai nos ferrar!
Nesse toma lá dá cá a vida embrenha.
Traça suas metas impõe suas setas e não 
há como desviar.
Estamos entre a cruz e a espada!

QUANDO NÃO FALTA


O que mais nos falta?
Somos dois em um.
Não somos pra qualquer um.
Vivemos o presente distante e unido por 
uma força incomum.
Os olhos saltam, mas tentam disfarçar.
Não escondem o quanto, nesse amor, 
queremos estar.
Fazer dele uma linda história.
Reverenciar o sonho ao viver a realidade.
Nela não colocar maldade, mas simplificar 
o óbvio.
Traduzir os sentimentos.
Viver o grande momento, onde não seja permitido 
o “não”.
Comungar a paixão.
Exalar o cheiro.
Inspirar sedução!
Nada pode deixar de ser vivido quando tudo pode 
ser sentido.
Encontrar a joia rara.
Pois, nem sempre, com a emoção damos de cara.
O que mais nos falta?

sábado, 29 de setembro de 2012

TUDO EM TI CABE EM MIM


Que bom te conhecer!
Sentir o quanto de ti posso querer.
Quando te encontro observo o teu jeito.
Nada parece imperfeito.
Tudo em ti cabe em mim.
Côncavo e convexo.
Nada é desconexo!
Meus olhos percorrem tua alma.
Nela vejo o brilho que, por fora, exala.
Sei o quanto isso me compromete, pois contigo 
quero estar e o teu corpo desbravar.
Fingir que sou pioneira.
Ser pra vida inteira!
Embora não te tenha sei que, um dia, serás meu.
E nada mais posso querer que não fosse a ti pertencer.
A eternidade pode ser vivida em poucas 
horas, mesmo que haja partida.
Explorar o inexplorado.
Fazer do amor pecado.
Já não importa mais.
Importa a loucura do que esse amor nos faz.

SINA


Amor proibido.
Tudo fica escondido.
Mas a alma grita!
O corpo arrepia.
A mente alucina.
Tudo parece ser uma sina.
As viagens...
A falta de bagagem...
O desejo que desatina.
Quisera não embarcar.
Quisera deixar passar.
Pois de um amor assim, nada se 
pode levar.
Tem que abrir mão.
Sucumbir à razão.
Muitas vezes dizer não.
O sentido de um amor proibido 
é o desatino.
Faz o desencontro da razão com o 
coração.
Une os corpos.
Neutraliza a mente.
Tudo parece estar doente sob o efeito de 
um amor fremente.
Num amor assim, a dor parece 
não ter fim.
Faz sangrar o não quando se 
quer dizer o sim.
Recuar quando se quer avançar.
Avançar quando se deve recuar.
Vários são os sinos a tocar.
Porque a música enaltece o som.
Lembra-se de tudo aquilo que é bom.
É envolvente.
É atraente.
Assim como o amor da gente.
Um amor proibido.
Um amor temido.
                 Mas que altera todos os sentidos.               

RETROVISOR


Um par de olhos no espelho reflete o brilho do 
que vai à alma.
Diz coisas que só um toque pode dizer.
Carícias envoltas num piscar.
Anseios por alcançar.
Desejos a implorar na retina de um olhar.
Quando aqueles olhos no espelho encontram 
os meus, a magia enriquece um amor contido, porém, 
em pleno apogeu.
O retrovisor acoberta e escancara.
Torna-se cúmplice e delator.
Fala muito e com louvor de um louco amor.
Ah! Aquele par de olhos no retrovisor!
Fala muito!
Fica omisso, ao mesmo tempo, inteiro.
Mas o espelho só faz falar.
Estremece meu corpo.
Faz-me refém.
Faz-me delirar ao te imaginar em mim, sobre mim, 
numa noite de amor que não tenha fim.
Ah! Aquele par de olhos no espelho!
Traz a vida!
Traz o louvor!
Traz o amor refletido num retrovisor.

QUERENDO UM NORTE

Por que me puxas pra ti?
Sabes que não podes.
Que entre nós o amor explode.
Por que me puxas pra ti?
Só pra que eu vislumbre um novo porvir?
Pra que eu me detenha no teu olhar?
E que contigo não possa ficar?
Já não basta ter que sofrer a distância que 
nos separa ainda tem que, com o teu amor, 
ficar de cara.
Por que me puxas pra ti?
Ofereces o que não podes dar.
Cultivas o impossível.
Cativas de forma sensível.
Invades minha calma.
Remexes sentimentos contidos.
Sofridos porque não se pode.
AH! Essa doce maldade!
Enveredo-me nas teias.
Tento sair, mas me desnorteias.