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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

VIDA



Vida, vida, doce vida!

Como poderei pedir guarida?

Nas profundezas dos meus pensamentos rebusco flores, borboletas e cores.

Esperança morta batendo à porta, feito fantasma a atordoar mente, corpo e coração!

Fuga sombria retratada em noites frias aquecendo as fantasias, ignorando a desilusão.

Nas estradas, a insegurança trazendo à lembrança, um tempo livre.
 
A saudade refutando a liberdade algoz, onde respirar é preciso, e quase já nem podemos...

Sufocamos aos poucos, sem que saibamos controlar...

Imersos.

Submersos.

Controversos e densos...

Tensos!

Vida, vida, doce vida!

Como poderei pedir guarida?


 

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