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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O FIM



Estanquei o sentimento, que se fazia intenso em seu desdobramento.

Que corria em minhas veias livremente, feito um córrego cristalino a burilar a paisagem em desalinho.

Lutas foram travadas pra que não submergisse o sonho em minhas entranhas.

Minha mente clara distinguia e atropelava o óbvio!

Insistia em não ceder às provações de situações efêmeras, com lucidez alucinante, de um coração dilacerante.

Nesse transitar de emoções, vários foram os desenhos rebuscados de cartões antigos.

Palavras escritas sem fundamentos causando o descontentamento, por promessas jogadas ao vento!

Tudo era vago e vazio...

Na emoção absoluta, onde a lucidez e a luta enfraqueciam a vontade, pus-me a delirar por um coração trôpego, acabrunhado e entregue ao descuido da perda.

Quisera não acalentar o fim...



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