
A voz ecoava triste ao gritar por você.
Entre ecos dissonantes, desarmônicos e constantes, desapareciam os sonhos.
Vagueava em meio a pensamentos funestos, e já não distinguia o dia da noite.
Tudo era lúgubre!
Nas veias percorria o sangue da amargura envenenado pela tristeza fria e crua.
Na nudez de minhas profundezas despi o anseio de te ter.
Deixei o corpo cair.
Divaguei...
Procurei levantar do solo que me acolhia, árido e por vezes, úmido, pelas lágrimas que insistiam em querer descer...
Busquei a dor, para que se tornasse flor e assim fazer ressurgir o amor!
Pus-me a caminhar de novo, por entre sonhos e pesadelos.
Escorreguei muitas vezes.
Busquei muitas vezes, mas nada encontrei.
Restou o vazio que tua ausência deixou em meu ser.
Ah! Como haverei deixar de te querer?
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