O coração está quieto...
Toda a euforia trazida por um novo amor arrefeceu.
O silêncio traz nas profundezas de sua sutileza,
lembranças recentes e que se tornaram ausentes
com o vagar das horas inquietas.
Há um vazio inexplicável nessas horas tão incertas,
onde a dúvida sobrecarrega o corpo,
já inerte pelo desalento.
Foram-se os bons pensamentos...
Ficaram as tristes lembranças de alguns momentos...
Tudo parece ter sido em vão e sobrou apenas,
a triste razão.
Razão esta que apunhala o coração
desagrega sentimentos, sobrecarrega ao sabor do vento.
Esse vento que parece acariciar a tez enrijecida,
condoída e castigada pelo cansaço da crença,
novamente, desafiada!
Como se soubesse e sentisse o que vai à alma,
querendo através da brisa fresca, acariciar o pranto
e fazer ouvir o acalanto que aos ouvidos, consola.
Ah! Vento... Vento...
Só tu és capaz de varrer a dor que está em meu peito!
De sufocar o silêncio que oprime, reprime e a tudo acoberta.
As interrogações são diversas.
As dúvidas controversas divergem o tempo todo.
Ora verdadeiras, ora falsas, desalinham os sonhos
e trazem a realidade arrebatadora da saudade.
Uma saudade que comprime o ar que enche
os pulmões, sufocando todo e qualquer
pensamento que trouxesse alento ao coração.
Este silêncio angustia.
Este silêncio silencia.
Silencia as vozes em meio ao ato sublime do amor.
Vozes que gemiam...
Que aturdiam no prazer absoluto, onde dois corpos
estavam juntos, unidos no sagrado ato desse amor.
Onde não havia espaço entre o côncavo e o convexo.
Onde nada foi complexo.
Onde tudo tinha nexo e não era apenas só sexo.
Mas, o silêncio...
Este sim é desconexo!
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