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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

SAUDADE




Bate forte contra o peito, o sentimento atirado pelo vento.

Controvérsias suspensas, de um amor alado, confuso e desnorteado.

Firmamento de pranto, onde o riso perdeu seu encanto, e as mazelas se fizeram presente, num mundo ausente de flores e de cores.

Por entre dores rastejei na relva de meu ser.

Deixando rastros do saber.

Buscando enaltecer, ao querer te ter.

Entre lágrimas e risos torpes disfarcei a dor, que traz o teu amor.

Procurei a voz, não encontrei.

Procurei o olhar, não o avistei.

Procurei o abraço, não o senti.

Recuei.

Em meus delírios senti frio.

Senti oprimir o peito.

Senti reaparecer os efeitos, e na dor guardei o pranto, que afugentou o encanto.

Era o início do fim.

O começo da saudade...



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