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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

VIDA



Vida, vida, doce vida!

Como poderei pedir guarida?

Nas profundezas dos meus pensamentos rebusco flores, borboletas e cores.

Esperança morta batendo à porta, feito fantasma a atordoar mente, corpo e coração!

Fuga sombria retratada em noites frias aquecendo as fantasias, ignorando a desilusão.

Nas estradas, a insegurança trazendo à lembrança, um tempo livre.
 
A saudade refutando a liberdade algoz, onde respirar é preciso, e quase já nem podemos...

Sufocamos aos poucos, sem que saibamos controlar...

Imersos.

Submersos.

Controversos e densos...

Tensos!

Vida, vida, doce vida!

Como poderei pedir guarida?


 

ESPERA


Houve um pedido...

Intenção clara para que não se deixasse morrer o que, sequer, havia brotado.

Estimulando o desconhecido entre o que é estéril e o que é fértil, suplicou-se a não renúncia de um sentimento conturbado.

Chance suplicada onde o tempo seria o melhor remédio!

Pediu-se tempo ao tempo!

A vida caminhava lenta, e a ansiedade acelerava no peito comprimindo o desejo disfarçado, o amor confuso, a esperança desolada.

Nada era forte o bastante!

Nada fazia acreditar que desse certo!

Mas, o amor insistia.

Combalia a razão e dilacerava o coração.

Resolvi esperar.

DESPERDÍCIO



Tanta vida desperdiçada nas entranhas do teu ser!

Por saber do teu querer encontro o superficial, o tolo.

Foges do amor, e dizes querer encontra-lo.

Viajas em devaneios fugazes, rápidos o bastante pra não marcar passagens.

Tal qual, luz que não quer apagar-se brilhas em olhos distantes, vagos, inconstantes.

Oscilas entre falso e verdadeiro.

Não distingues nada!

Mentiras se tornam verdades.

Como num jogo jogas tua alma.

Empenhas teu destino, e pagas pra ver!

Louca será quem te querer!

LOUKURA

 


Meu amor por você é insano.

Tudo tende a oscilar.

Me pego transmutando e navego no teu vagar.

És presente.

És ausente.

Nunca vens para ficar.

Nos teus braços sou contente, quando estou a namorar!

Loukura, loukura, loukura!

Por mais de uma vez irei te amar!



quarta-feira, 23 de novembro de 2011

PESSOAS



Existem pessoas, que por algum motivo, nos fazem fugir.

As perdemos no caminho, de propósito, porque queremos fugir.

Muitas vezes lamentamos.

Outras lembramos e, outras ainda, desejamos voltar ao passado, e fazer com que tudo aconteça de novo!

O tempo tudo resolve.

O tempo tudo nos faz esquecer.

O tempo nos traz pessoas.

O tempo me trouxe você!



SAUDADE




Bate forte contra o peito, o sentimento atirado pelo vento.

Controvérsias suspensas, de um amor alado, confuso e desnorteado.

Firmamento de pranto, onde o riso perdeu seu encanto, e as mazelas se fizeram presente, num mundo ausente de flores e de cores.

Por entre dores rastejei na relva de meu ser.

Deixando rastros do saber.

Buscando enaltecer, ao querer te ter.

Entre lágrimas e risos torpes disfarcei a dor, que traz o teu amor.

Procurei a voz, não encontrei.

Procurei o olhar, não o avistei.

Procurei o abraço, não o senti.

Recuei.

Em meus delírios senti frio.

Senti oprimir o peito.

Senti reaparecer os efeitos, e na dor guardei o pranto, que afugentou o encanto.

Era o início do fim.

O começo da saudade...



VAZIO

 

A voz ecoava triste ao gritar por você.

Entre ecos dissonantes, desarmônicos e constantes, desapareciam os sonhos.

Vagueava em meio a pensamentos funestos, e já não distinguia o dia da noite.

Tudo era lúgubre!

Nas veias percorria o sangue da amargura envenenado pela tristeza fria e crua.

Na nudez de minhas profundezas despi o anseio de te ter.

Deixei o corpo cair.

Divaguei...

Procurei levantar do solo que me acolhia, árido e por vezes, úmido, pelas lágrimas que insistiam em querer descer...

Busquei a dor, para que se tornasse flor e assim fazer ressurgir o amor!

Pus-me a caminhar de novo, por entre sonhos e pesadelos.

Escorreguei muitas vezes.

Busquei muitas vezes, mas nada encontrei.

Restou o vazio que tua ausência deixou em meu ser.

Ah! Como haverei deixar de te querer?


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

QUANDO O AMOR FALA


Hoje acordei num sonho...
Trazia pra mim a serenidade que há muito não existia...
Revestiu-me de prazer e apenas vejo no caminho o teu bem-querer.
Ando nesse sonho como se estivesse na rua, numa grande avenida abandonada, em que só eu existo a caminhar...
Estou em comunhão com o universo.
A natureza, o mundo, me acolhe acobertando meus pensamentos que só têm uma direção: Teu amor.
Tua imagem brinca comigo, brejeira, tagarela feito um coração atiçado pelo amor, jamais outrora vivido!
Sinto-me criança.
Sinto-me menina.
Sinto-me mulher!
Esse amor permite tudo!
Faz do tudo, o teu e o meu mundo!
Quanta felicidade percorre o meu ser... Espalha-se feito vento em meu rosto, liberta o meu corpo e acende meus desejos.
Entrego-me nos teus beijos e o teu cheiro me invade, impregna-me a alma e o transe é inevitável.
Deixo-me levar por tuas carícias e não há malícia. Porque a plenitude desse amor não dá lugar a mais nada que não seja o próprio amor.
Tudo flui.
Tudo acontece.
Tudo enaltece.
A malícia não existe.
Existe a plenitude de dois seres encantados, apaixonados, entregues ao poder do amor.
Esse sentimento que por mais que se diga não se explica.
Leva-nos ao infinito e nada consegue ser dito apenas sentido.
A vida pode ser cruel muitas vezes, mas surpreende-nos quando menos esperamos.
E há um conchavo dos deuses.
Sinto-me arrebatada!
Nesse sonho que navego, vivo a maior e mais plena das realidades:
Vivo o teu amor.
O amor trazido por um homem que a tudo ilumina quando passa. Que quando me olha, não precisa nem falar e quando fala me faz calar. Porque não há nada que possa ser dito.
Porque não há nada que possa explicar, fazer compreender um sentimento tão puro, tão imaculado, tão arrebatador.
Meu Deus!
Minha vida!
Serei merecedora desse presente?
Fico feliz.
Fico contente.
E ainda me transporto desse sonho para a mais doce realidade e nela encontro à saudade que sinto, pelos poucos minutos que não te tenho.
Quisera eu não te deixar mais ir embora.
Viver esse sonho todo dia, toda hora.
No encantamento que sustenta esse amor, esse bem-querer, esse bendizer.
Bendigo o teu amor, porque nele encontrei a paz que tanto queria.
Tu não sabes o que eu vivia.
Tu não sabes o que eu sentia.
Trouxesse-me tudo o que eu mais queria!
Meu amor.
Meu homem.
Minha vida!
O que mais podemos querer?
O que mais podemos ter?
Estamos plenos, saciados por esse amor que nos envolve.
Plenos de ternura.
Plenos na loucura.
Plenos no tesão.
Longe da razão, somos apenas, coração.
Ah! Como eu te amo, meu tesão!
Meu amor.
Meu homem.
Minha vida!


EU E VOCÊ


 


Quando te vi pela primeira vez achei que o tempo havia parado.

Olhar teu semblante.

Sentir o cheiro doce da tua pele.

Acariciar teus cabelos macios, feito algodão fizeram-me sonhar.

Tua voz rouca, dizia-me coisas que adorei ouvir!

Falava da emoção sentida naquele momento, de que há muito tempo, isso não acontecia.

Havia sinceridade em tuas palavras.

Eu sentia!

Meus olhos não cansavam de te olhar, porque em teus olhos vi a verdade.

Vi o reflexo da tua alma e, nem por um segundo, duvidei de ti.

Achei que já te conhecia, pois te sentia.

O carinho daquele momento era mágico, como se há muito, já existisse.

Não tive forças.

Fiquei à deriva do teu encanto.

Necessitei estar contigo.

Queria estar!

Pude estar!

Estou!

Hoje sublimo a magia daquele momento, a cada descoberta de ti.

Minúcias do teu comportamento revelam tuas necessidades, teus momentos.

Cada canto do teu ser exala sensibilidade, docilidade, arte, loucura, expansividade, ternura.

Teus olhos refletem mansidão.

Despertam emoção.

Emergem o coração.

A vida acontece quando te vejo!

Embrenho-me nos teus desejos.

Perco-me nos teus beijos.

Faço dos teus dias, meu intento.

Perdendo-me no deslumbramento.


ONTEM O DIA NÃO FOI BOM



Sob expectativa fui ao encontro do meu amado.

Esfuziante, não cabia em mim à ansiedade daquele encontro.

Os pés pisavam firmes, determinados pela emoção.

O chão amparava os passos precisos.

Tudo era lúdico!

O vento, moleque, bulia meus cabelos, de forma travessa, caçoando os fios soltos, numa brincadeira leve.

No ar, o cheiro da brisa antecipava o perfume do amor.

Na mente, o amado.

Sentido.

Querido.

Sublimado.

Na leveza da alma, o acorde.

Cântico poético seguido de ternura, embevecido de candura.

Fazia frio.

O coração batia forte, descompassado, ansioso.

Nas palpitações, o desejo de abraçar, beijar, cheirar.

Estava quase chegando...

Ao chegar, não te encontrei.

O quê fazer?

Ontem o dia não foi bom.

Faltou você!



sexta-feira, 18 de novembro de 2011

QUANDO NÃO HÁ O SABER



Distúrbios da razão.

Premissas infundadas.

Dores sufocadas.

Todos os dias são novos!

O ser inerte renova a ignorância.

Os passos curtos distanciam-se do saber.

Não há o querer aprender!

No torpor das ações, não há reações, apenas revolta!

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Este poema foi inspirado no convivívio diário com uma colega de trabalho que, quase todos os dias, dava um jeito de subjugar alguém quando, sequer,  vencia ou enxergava suas próprias limitações. Restava apenas o torpor de quem observava, e a revolta implosiva detinha reações evitando, assim, confronto e equiparações.

Sueli Dutra
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DOCES BEIJOS



Quando penso em ti brota o desejo.

Revejo os momentos já vividos.

Prevejo os que ainda virão.

Traço metas, doces setas, que apontam um ribeirão.

No correr das águas, meu amor deságua, e entrego pra ti o meu coração.


Doces beijos.


Doces beijos.


Bendigo o amor, nas carícias em seu esplendor!


Doces beijos.


Doces beijos.


No corpo, resplandece o amor!