Pairava no ar um algo mais que o
tempo deixara pra trás.
Parecia ter morrido que nunca
mais se sentiria o olhar.
Mas, de volta estava sem se saber
o porquê de estar.
Havia um mistério.
Um enigma que não se podia
decifrar.
Guardou-se em silêncio por um bom
tempo.
Embora o silêncio permanecesse os
olhos falavam alto.
Faziam tanto barulho que eu me
sentia mudo.
Queria entender.
Queria aos poucos saber se
algumas palavras poderiam ser ditas, sem precisar conter.
Sem medidas.
Sem regras.
Sem “eu não gosto”.
Sem “eu não quero”.
Para que nada seja mero e que
apenas possa acontecer.
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