No pulsar das veias o sangue
percorre quente.
O calor dessa pulsação ruboriza o
rosto.
Não há como disfarçar o desgosto
da perda.
Discussões, evasões, traições.
Não dava mais para continuar se
enganando.
A verdade se mostrou.
Havia nela a dor.
Dias foram vividos poucos
sentidos.
Embora houvesse a ignorância do
saber os sentimentos
podiam falar.
Não se queria acreditar.
Dissimulava-se o que era óbvio e
os anos arrastaram-se
no esconder das mazelas.
Os sinais fortaleceram-se e não
puderam mais deixar-se encobrir.
Finalizava o sonho.
O coração achava-se medonho.
Sombrio rasgava a alma com violência.
Sucumbira na imprudência.
Não zelou.
Não guardou.
Deixara espaços vazios.
Por isso o pesar.
Por isso o fervilhar do sangue
nas veias.
Por isso o rubor.
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