Os dias de tensão estavam por acabar...
Já não era sem tempo, pensava, enquanto contemplava
o mar.
As razões já não afetavam mais, o que levara aos contratempos,
pouco importava.
Nada mais causava danos, até fazia bem o abandono.
Foram dias difíceis, contados um a um, como se não
fossem passar.
Intermináveis traziam nas horas o pesar de cada
minuto.
A dor de cada sensação vivida pela insensatez de
alguns.
Assédios causados pela ignorância, onde o saber ao
longe passava.
Não havia como fugir!
Precisava às ações exaurir.
Honrar os dias de tristeza fazer jus a beleza
do
que ainda é louvável.
Dignidade.
Honra.
Verdade.
Fundamento do que é honesto.
Do que não se deve.
Do que apenas exorta a razão de querer ser mais,
além do igual.
Onde, mesmo à margem, alcançasse-se a plenitude.
Pois nada deve ser dito ou feito sem esses
preceitos.
Em nenhum lugar se chega se o caminho não for
trilhado.
E o que trazia dor, hoje se transformara em flor.
Ao olhar o mar, e com ele divagar os pensamentos,
percebemos, assim como são as ondas, vaivém, assim é a
vida dentro do que
convém.
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