Saber conduzir o que vai na alma,
nem sempre podemos.
Numa mistura de sentimentos
vagueia a sutileza do ser.
Como espectro não representa, não
solidifica o corpo,
mas a mente apressa-se em tagarelar.
Questiona a vida como se nela pudesse
brincar.
Faz dos ouvidos meros audientes.
Dos olhos expectadores do que há
de vir.
Da boca lábios querendo sorrir.
Mesmo assim a alma segue conduzida
por si mesma.
Perdemos o que não podemos
controlar.
Ganhamos a vontade.
Especulamos o vazio tentando
achar o palpável numa alma
abstrata, onde a vontade é própria.
Onde não podemos visualizar, nem guiar,
apenas portar
como simples hospedeiros.
Esta poesia, ocupou durante algum tempo, a lista das mais lidas nos últimos dias no site da Câmara Brasileira de Jovens Escritores. Foi selecionada para compor a Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Volume 110 , ocupando a página 44.
Abraços.
Sueli Dutra.
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