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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

LUIZ GOMES DE BARROS

(Homenagem Póstuma)

Um homem vindo de longe procurara seu filho.
Uma visita planejada que trazia no ofegar da respiração, forte emoção.
Queria ver seu rebento.
Saber como está.
E faltava pouco para aos olhos apontar.
O encontro acontecera afinal!
Abraços apertados.
Novidades sendo ditas.
Palavras benditas!
Era a saudade sendo estancada.
Era o amor sendo saciado.
Encontrara seu filho bem, com planos alvissareiros.
O encontrara inteiro!
Havia outras pessoas...
Uma esposa e um filho.
Uma casa para ser alugada que logo se dispunha a limpar.
E o fez!
Fez com tanta veemência que dava gosto de ver.
Via-se na imagem simples daquele pai, a pureza de alma.
Era um homem sem precedentes que trazia consigo apenas amor.
De um carisma que só a ele pertencia.
Inigualável, fazia da dor música.
Ria de suas próprias desventuras.
Dizia ser a vida uma loucura, mas que dava prazer.
Fácil tornou-se a mulher de seu filho por ele se apaixonar.
Pois trazia na alma a pureza de poucos.
Tornaram-se grandes amigos.
Agradecia por fazer seu filho feliz.
Via na família que se apresentara grandes auspícios.
Fora embora feliz!
Levando no peito a certeza de que seu filho, finalmente, se encontrara.
Podia ficar em paz...
Portando no coração a imagem da mulher que acreditara fazer
do seu filho o mais feliz dos homens.
A vida não lhe sorriu por muito tempo...
Alguém lá de cima o chamou pra si.
Sabia que se vivesse mais anos teria muita alegria
por sua neta que viria.
Mas... Junto com ela, o desfecho de uma separação.
E Deus, em Sua onisciência, lhe poupou o coração.

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