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sábado, 14 de abril de 2012

TSUNAMI

Sueli Dutra


Olá pessoal. Não se assustem! Não está previsto  um        novo tsunami... Esta noite tive um  sonho, isto é, pesadelo,  e   vivi o drama de um "tsunami", que inspirou-me para esse poema.    No  final  dele  há um vídeo do que aconteceu no Japão no    dia 11/03/2011,  por  volta  das  14h46m   (2h46m no horário de  Brasília).   Senti   o   drama  e    não    pude  evitar  externar as  sensações  vividas,  mesmo em forma de poema.    Um grande abraço!   


  
Não se olha.

Não se vê.

Acontece em silêncio.

Bate pedras.

Bate placas.

As tectônicas, também.


Quando aos olhos se torna visível

  já não se podem nada fazer.

Apenas, correr.

Revoltam-se as ondas.

Deprimem o assoalho do mar.

Crescem se agigantam e

a todos se põem a aterrorizar.


Invadem a praia.

Espaços que não são seus.

Arrastam pessoas e coisas.

Aterrorizam em seu apogeu.

Interrompem os sonhos.

E tudo se torna tristonho.


Já não há o que fazer.

Tudo foi arrastado.

Tudo foi inundado.

Varrido e descompensado.

No desalento o sonho:

Reconstruir as sobras do que não foi dizimado.




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