Houve
um tempo em que o amor era farto.
Estava
por toda a parte.
Estava
por todo o canto.
Bastava
olhar para o amor encontrar.
Era
um amor constante.
Amor
inteiro.
Amor
verdadeiro.
Trazia
ao coração,
promessas
que se cumpriam.
Que
do nada surgiam e,
mostrava
o colorido das flores
nas
diversas soleiras das janelas.
Fazia
do som, a música.
Da
música, poesia.
Da
poesia, vida!
Nunca
pedia guarida.
Não
precisava.
Pois
o amor, sempre encantava.
Não
tinha tempo para sofrer coisas vãs,
pequenas,
corriqueiras.
O
amor só queria amar e
em
tudo se propagar.
Vencer
o tempo.
Superar
os percalços.
Tornar
firme os laços.
Mas o
amor era jovem,
não
sabia que a vida o quebraria
em
mil pedaços.
Bastou
o tempo passar para o amor
não
mais se encontrar.
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