O açoite do vento traz aos olhos
a areia fina
que do chão levanta
incomodada por tamanha petulância.
Os olhos irritam-se,
coçam e a vermelhidão
traduz
o atrevimento do vento.
O caminhar é a esmo.
Não há destino.
Há um coração em desatino.
Os olhos fixos num ponto qualquer,
não sabem
o que ver.
Nem perceber.
A areia fina trazida pelo
vento, aos olhos,
só
faz irritar, pois ao coração
não consegue adentrar.
Já há dor demais.
O caminhar pelo vento instiga
os
contratempos, disfarça os sentimentos
e aflora os lamentos.
Nada pode ser feito.
Apenas os olhos abrir e da areia fina fugir.
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