
A memória transita entre
paredões de
lembranças sutis.
Quebra o vazio insistente da solidão,
e
resgata as quimeras do coração.
Estavam guardadas.
Amparadas pelos anos que só registravam
e
armazenavam os diversos episódios
de uma história escrita com danos em meio
aos
sucessíveis desenganos.
No vaguear das lembranças o encontro com a
dor.
Lágrimas brotam aos olhos,
como a querer dar
nitidez, umedecendo
e limpando a poeira que cobre a tez.
Imagens confusas, mas que não confundem
o
sentimento que encontramos
quando nelas estamos a vagar.
São sentimentos contidos, arraigados
e que a
vida em si, não permitiu construir.
Foram sufocados.
Porém, não postos de lado,
pois as
lembranças, ainda, ao coração,
maltratam um bocado!
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