Tudo estava muito estranho...
Ao abrir a porta do quarto, deparei com a
triste cena de vê-la aos prantos,
assim como se tivesse perdido o encanto.
Ao me vir jogou-se em meus braços,
como a redimir o
cansaço causado
pela dor que ao coração se alojara.
Dizia coisas sem sentido.
Balbuciava palavras.
E, por vezes, mostrava lucidez.
Chorava enrugando a tez, e em seu
universo nada era
controverso.
Para tudo havia uma explicação,
mesmo que os fatos
dissessem não.
O seu mundo estava no imaginário.
Os sentidos misturavam-se
confusos, obtusos,
incônditos.
Sofrera um bocado!
E no recôncavo da loucura e da dor, sequer,
notara
que eu estava ao seu lado.
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