Quantas coisas poderiam ser ditas,
no calor da emoção?
Quantos versos poderiam ser escritos,
no desenrolar de uma paixão?
Não sei.
Não vi.
Não escrevi.
Tudo o que fiz, foi apenas fugir.
Quis me precaver no disparate da fuga,
achando que o amor a tudo muda
desacelera o ser,
e a ilusão faz renascer.
Abriguei-me em ninhos que não construí.
Arrisquei os sonhos lançando-os ao vento.
Fustiguei a sorte,
nos riscos do tempo em que perdi
renegando o amor até exaurir.
Fiz, enfim, da vida um só mundo.
Nele, me tornei profundo, trazendo no peito,
um coração que só queria se proteger
de uma grande ilusão.
Hoje durmo e respiro uma grande paixão!
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