O papel está em branco...
Espera por mais desabafos,
por mais extravasamento dos diversos
sentimentos provocados pela intensidade desse amor.
Por mais que eu queira deixar,
jamais o papel conseguirá captar o que
está a rolar nesse universo infinito.
Tento invento, falo a verdade, mas nada
consegue extrair o que está nas cavidades das veias,
nas teias entrelaçadas desse amor.
É arrebatador!
Neutraliza-me, energiza-me e torna-me imune às
diversas controvérsias, dessa história adversa.
Faz de mim um sei lá o quê, não me deixa perceber
que tudo há, para ainda mais, esse amor enaltecer.
Travo batalhas, fico no fio da navalha, mas nada
derruba o que o coração ausculta, no som do silêncio.
São batidas repetidas, ora lentas, ora céleres e
que a tudo diferem numa taquicardia sem covardia
em meio à sofreguidão desse amor.
Ah! O torpor!
Fico paralisada e sou arrastada por lembranças que
me levam ao êxtase.
Tornam-se meu vício e enrubesço só de lembrar.
Quero buscar.
Quero rolar nos devaneios e te ter em meus seios,
cativo, prisioneiro, escravo dos entremeios.
Os entremeios que deslizam por meus seios,
me levam à loucura e já não sou mais dona de mim.
Sou tua!
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