O quarto sombrio denota
o vazio que está na alma.
Em meio aos pensamentos funestos,
penso que não presto por estar neles a vaguear.
São viagens torpes,
carregadas,
estimuladas pelo desconhecido,
onde o amor foi vencido
pelas intempéries do tempo.
Tudo foi levado e arrastado pelo vento.
Sobraram os lamentos...
Nos destroços pedaços foram juntados
numa tentativa inútil de reunir o que era fútil,
e reciclar para recriar.
Transformar o meio em fim e
intercalar com o que, ainda, pode
vir num futuro próximo,
longe do passado em que de alguma forma,
possa te ter ao meu lado.
E o quarto sombrio, antes vazio, possa agora,
guardar os ecos de um amor vadio.
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