O amor sem se fazer notar, sorrateiramente,
tomou o seu lugar.
Deu um breve sinal e avançou devagarzinho.
Tão devagar foi que um ano se passou até que,
finalmente, se manifestou.
Veio com palavras doces, bonitas...
Prometeu rendas e fitas,
regou flores e do meu coração se apossou.
Deixei-me levar na leveza,
sem perceber conspiração na
emoção trazida com natureza.
Converti o silêncio em vozes.
Transformei em aliados os algozes.
Tracei metas e setas que, velozes,
apontavam para o infinito.
Nada precisava se dito.
O silêncio tudo traduzia e dizia.
Foi no silêncio que se ouviu a voz do
coração dizendo que não haveria “nãos”,
que só os amantes estariam em comunhão.
Mas, a vida...
Ah!
A vida...
Estava atenta, alerta sobre tudo
e fora desse contexto, sisuda dizia:
“Fica esperta menina, este amor é sua sina!”
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