
Estava em meio a pensamentos vagos
entremeando devaneios distantes,
quase impossíveis de se olvidar.
Neles, o meu eu flutuava vagueando
por lembranças de momentos inesquecíveis
vividos em braços ternos,
na meiguice louca do teu olhar.
Várias são as cenas que sucessivas traziam
prazeres únicos, num único momento de amor.
Envolta no véu fino da sensual
silhueta desse amor, me pus a imaginar
o quanto de ti ainda há de compor,
as diversas cenas, pelas quais,
ainda insisto no clamor.
Reviro espaços, contorno os traços,
e neles desenho teu corpo...
Dou vida ao esboço que,
sem o menor esforço, movimenta
minh’alma transmite à calma,
e sucede prazeres em cada toque e dizeres.
O ouvido recebe o som,
diz que nada está fora do tom.
A boca saliva degusta o beijo que a tudo ativa,
e esquenta o corpo deixando a alma cativa.
Os braços recebem os diversos abraços,
que espargem no corpo a quentura dos
prazeres provocados pelo insaciável
desejo de te ter.
Os olhos avistam no coração,
o entrelaçar de razões deixadas de
lado, às ocultas, para que nada esmoreça
o transcender dos instintos que a
tudo invade, sem abrandar a loucura,
que é flutuar na doçura desse imenso amor.
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