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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

VIVER O PRESENTE




Viver o presente,

é estar descontente,

é não ver a luz.



Viver o presente,

é ter quando nada

mais nos resta.



É crescer,

quando acreditamos

desfalecer.



É aprender,

quando já não

existe razão.



Viver o presente,

é se fizer contente,

é ver a luz.



Viver o presente,

é empunhar firme a espada

imposta em nossas mãos.
  
É lutar enquanto for preciso.

É retomar valores já esquecidos.



Viver o presente é ir até o fim.

É crer na vitória.

É erguer o troféu!



Viver o presente,

é confiar em Deus, quando já nos

achávamos incrédulos.

É buscar novos rumos quando, sequer,

sentimos os pés no chão.

É dar à mão a quem estende a mão.



Viver o presente é unir.
  
É crescer.
  
É aprender a lição.


Viver o presente é pura emoção!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

QUIS ME PRECAVER


Quantas coisas poderiam ser ditas,

no calor da emoção?

Quantos versos poderiam ser escritos,

no desenrolar de uma paixão?


Não sei.

Não vi.

Não escrevi.

Tudo o que fiz, foi apenas fugir.


Quis me precaver no disparate da fuga,

achando que o amor a tudo muda

desacelera o ser,

e a ilusão faz renascer.


Abriguei-me em ninhos que não construí.

Arrisquei os sonhos lançando-os ao vento.

Fustiguei a sorte,

nos riscos do tempo em que perdi

renegando o amor até exaurir.


Fiz, enfim, da vida um só mundo.

Nele, me tornei profundo, trazendo no peito,

um coração que só queria se proteger

de uma grande ilusão.

Hoje durmo e respiro uma grande paixão!

DOCE TRAMA


O olhar era observador.

Os gestos discretos e contidos.

Parecia omisso a tudo,

e ao mesmo tempo reprimido.


Sua presença era marcante,

e aos meus olhos, constante.

Embora me observasse parecia

impossível algum enlace.


Até que por um instante falou.

Meu olhar buscou e ao meu

coração flechou.


Hoje me encontro em seus braços,

me delicio nos seus abraços,

na doce trama que é estar

em seus laços.

ACREDITAR


Tu vives de compromissos,

uns importantes,

outros nem tanto.


Deixas nosso amor de canto,

e trazes como recompensa,

o pranto.


Ficas omisso,

vez ou outra,

te manifestas.


Palavras curtas.

Palavras incertas.

Com as atitudes não combinam.

Com a vida, apenas ensinam.


Pois, aos corações puros

trazem o dolo.

Torna-os tolos,

e dizem que para amar,

é preciso sonhar.


Por que, então, vives a

realidade mostrar?

Queria poder acreditar!


domingo, 22 de janeiro de 2012

MÁ NOTÍCIA (Homenagem Póstuma)

Existem pessoas que marcam nossa vidas de forma simples e lúdica. Esse amigo, o qual, homenageio com esse singelo poema, marcou minha vida com seu jeito, brincalhão e moleque de ser. Fazia graças enquanto esperava sua amada arrumar-se para ir ao seu encontro. Eu tinha uns dez anos de idade, e nunca esqueci daqueles dias em que me fazia sorrir. Até seus últimos momentos de vida, ainda conservava o jeito espirituoso de ser...
Que Deus o tenha em sua infinita misericórdia.    

                                                           Sueli Dutra - Agosto/2011.


 


O vento parecia tudo querer varrer.

Embora o sol estivesse a pino,

não tinha a força do vento a

balançar os sinos.


Estava soberano!

Parecia revoltar-se.

Parecia dizer algo que ninguém

queria ouvir.


Varria do chão às folhas secas deitando

os bambus, como se fosse um estranho

balé trazendo o açoite que não se quer.


No som dos sinos, se podiam ouvir o

som da triste melodia de cada

badalada em sintonia.

Não trazia alegria.


Trazia como que às ordens do vento,

um não querido lamento,

num triste agouro de uma má notícia.


As lágrimas brotaram.

Escorreram pelo rosto e caíram sobre

o corpo, que na mesa estava exposto.


O vento anunciava o sofrimento.

A perda de um ente querido.

A perda de um grande amigo.

sábado, 21 de janeiro de 2012

CONTEXTO


O amor sem se fazer notar, sorrateiramente,

tomou o seu lugar.

Deu um breve sinal e avançou devagarzinho.

Tão devagar foi que um ano se passou até que,

finalmente, se manifestou.


Veio com palavras doces, bonitas...

Prometeu rendas e fitas,

regou flores e do meu coração se apossou.


Deixei-me levar na leveza,

sem perceber conspiração na

emoção trazida com natureza.


Converti o silêncio em vozes.

Transformei em aliados os algozes.

Tracei metas e setas que, velozes,

apontavam para o infinito.

Nada precisava se dito.


O silêncio tudo traduzia e dizia.

Foi no silêncio que se ouviu a voz do

coração dizendo que não haveria “nãos”,

que só os amantes estariam em comunhão.


Mas, a vida...

Ah!

A vida...


Estava atenta, alerta sobre tudo

e fora desse contexto, sisuda dizia:

“Fica esperta menina, este amor é sua sina!”


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

NÃO HÁ O QUE SUPOR



Quero te cobrir de beijos,

quando te vir de novo.

Saciar em nós os desejos,

e em ti buscar o amor que antevejo.

Percorrer teu corpo,

mapeando os sentidos.

Dizer que te quero vindo ao

encontro do prazer, sem ter que

desdizer uma só palavra.

Porque nelas firmei meu amor.

Nelas não há o que supor.

São evidentes!

São inocentes e caem feito estrelas

cadentes, num coração

fervoroso e ardente.

Firmam o pacto do amor.

Não transgridem.

Apenas invadem o próprio espaço.

Tomam conta selando os laços,

e dizem querer pra sempre,

seguir os teus passos.

SÓ TU

 


Nesse momento penso em ti...

Não sei o que estás fazendo,

mas sei o drama que estou

vivendo: Tua ausência.

Sei do que passas.

Sei, também, que a vida

ficou sem graça.

Já não ouço mais tua voz,

apenas leio teus versos.

Neles te encontro e

reencontro o nosso amor.

São versos de saudade.

Felicidade.

Esperança.

Louvor.

Contudo, neles não estás.

Preciso do cheiro.

Do beijo.

Do abraço.

Das carícias.

Preciso do teu corpo

acolhendo o meu.

Da tua voz dizendo

“eu sou teu”.

Do teu cheiro inebriando

o meu eu.

Do beijo incendiando tudo,

te fazendo mudo ao viver o

que há de mais profundo.

Das carícias que trazem

às delícias de te amar

até as vísceras!

Preciso de ti!

Não sei quando virás...

Sei apenas,

que só teu amor me satisfaz.

domingo, 15 de janeiro de 2012

ESSÊNCIA DO PERFUME

 


Na pele dourada pelo sol que a tudo abriga

sinto o cheiro do perfume que a mim, te liga.
 
Impregnado faz-me lembrar que és um tornado,

e quando me beijas, só quero ficar ao teu lado.


Misturada nos corpos, a essência...

O perfume me faz prever que nada me faz

imune, ao vício de te amar como costume.

Numa rotina ofegante que nem por um instante,

cansará o meu coração palpitante.


Pois, o amor é certo.

   Mas, a aliança, que pena...

Distante.

Resta a essência...

Do perfume.