Nas voltas que a vida dá, nem sempre podemos a elas
saudar.
Vaivém nos arrebatando, nos arremessando, como nau
à deriva.
Sentimos o corpo fraquejar e a mente titubear.
Entorpecidos pela dor, navegamos em mares revoltos,
lutando contra a maré.
Há o desconhecido adiante.
Não sabemos em qual ilha aportar, ou se tornaremos
com a vida a sonhar.
Pois nos maltrata, nos joga, nos sacode para longe.
Cria caminhos difíceis de percorrer.
Traça metas que não almejamos.
Faz-nos reféns provocando danos.
Quanta volta à vida dá!
São tantas para poder chegar!
Quem sabe, a nenhum lugar ou, talvez, para o mar,
para nele a alma poder lavar ou, em recifes, o corpo despedaçar.
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