Sempre que a solidão se aproxima, tudo parece muito
distante.
A cabeça embaralha em meio aos pensamentos
confusos,
misturando o novo com o velho.
Como organizar a mente se o coração está vazio?
É como se nada adiantasse diante das imagens
distorcidas,
que se confundem ainda mais,
quando a solidão invade o espaço que
não é dela.
Tantos foram os sonhos...
Tantas foram às expectativas...
O acreditar era uma constante.
Jamais se imaginava que haveria decepções,
cansaços
desnecessários, desgastes inúteis,
porque a pureza habitava a alma, não deixava
enxergar a outra face do mundo, o
quanto é sombrio e sorrateiro.
Por isso, vez ou outra, a solidão invade, preenche
o espaço,
desestimula a alma.
Traz o medo de nunca mais poder amar e confiar.
A natureza humana surpreende sem que possamos
nos
prevenir, pelo ato de abraçar ou desdenhar.
Porquanto, retemo-nos na solidão.
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