Quando estamos distraídos, não percebemos a linha
do horizonte.
Andamos absortos por vias de mão dupla, sem saber o
que fazer.
A realidade passa despercebida, e só os pensamentos
trafegam soltos.
É como se os pés saíssem do chão, e o corpo
flutuasse por entre nuvens, sem se deixar absorver pelo mundo, vivendo o
próprio segundo, voltado pra si.
Não há horizontes, não há linha.
Existe apenas o linear das ideias, de um mundo introverto
submerso nos pensamentos, embalado pela distração, pela absorção dos sentidos,
pelo mundo que criamos quando estamos distraídos.
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