Refiz o caminho que havia percorrido a longos anos
atrás.
Já não era mais o mesmo, embora retivesse os mesmos
traços.
O passado retornara imponente em cada grão de
areia.
Reluziam as lembranças como se nunca houvessem
apagado, era o presente invadindo o passado.
Sem licença, trazia cada acontecimento como se
fosse hoje.
Nostalgia matando saudades ainda não contidas.
Esperança no que já passou, como se pudesse alterar
alguma
coisa, como se o tempo permitisse idas e vindas.
Fazia-se claro o que outrora era obscuro.
Rumos foram traçados por não haver luz de
sabedoria.
Só os sentimentos conduziam, não obstante havia
pureza.
O raciocínio não encontrava espaço mediante as emoções,
e
as diretrizes foram delineadas.
Hoje, diante do resultado e revivendo o caminho, vejo
o
quanto somos vulneráveis a vida.
Ela acontece sobrepujando às escolhas.
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