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sábado, 20 de julho de 2013

HOMEM X VIDA

Pela existência do homem saudamos a vida!
Já não era sem tempo acreditar num mundo novo.
Os acontecimentos, sem que sejam previstos, alteram itinerários.
Mas, não se pode deixar o caminho.
Continuar faz parte da sobrevida e o homem está nela.
Seus valores oscilam, mas não perdem o ritmo.
Diante do novo, novas expectativas.
Atrás do velho, o passado proeminente.
E o futuro intermitente.
Ora vai.
Ora fica.
Não segue.
Cega.
Com o homem implica.
Insiste no enigma.
Faz com que se recue e ao passado volte.
Anula o presente, como se esse estivesse ausente.
E o homem descrê, mesmo sem querer.
Mas, por sua existência saudamos a vida!
Nela se luta contestando às feridas.
Almeja-se o belo.
O homem é sincero e a vida tudo aquilo que mais quero.

terça-feira, 16 de julho de 2013

2ª Feijoada ASFUCON


Pessoal vamos prestigiar a 2ª Feijoada ASFUCON - Associação dos Funcionários do CRCSC, que será no dia 03/08/2013 (sábado), conforme convite. Open Bar e Open Food com banda, por apenas R$ 50,00 (cinquenta reais) a camiseta!  Prestigiem! Vai ser um sábado diferente e divertido.
Contabilistas habilitem-se e venham interagir com os colegas da classe contábil. Contamos com vocês!
Fone: 48 9117 1172.
 Um forte abraço.
 Sueli Dutra.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

SOB O CAOS




O barulho dos carros transitando desnorteia a cabeça 

que já não tem mais o que pensar.
Em meio aos revezes da vida, os sinais de esperança 

parecem arrefecer.
Mundo que gira em torno de si mesmo.
Casos que não se firmam.
Acasos que comprimem a alma.
Tudo parece não se prever.
Vive-se na corda bamba.
Desiquilíbrio do ser.
A vida pede passagem.
Os caminhos levam ao nada.
O que fazer?
Delirar.
Sob o caos... Sonhar.

domingo, 30 de junho de 2013

SUBLIMANDO O PERDÃO

Por um momento a lucidez emerge.
Estava submersa em pensamentos distantes.
Variava por entre vozes intranquilas e indecifráveis.
Na equidistância da loucura, e, o perceptível,
o caminharem juntos, só
 traduzia um estado de morbidez.
Mesmo assim surdia a lucidez.
Trazia à tona a realidade.
Mostrava outro mundo, outra história.
Neutralizava os sonhos que outrora preenchiam espaços.
Ficaram lá no passado, mas, às vezes, atormentavam.
As lembranças tiravam a plenitude da mente.
A realidade esclarecia que não há mais o vazio,
que a vida floresce mesmo
quando descrentes.
Vida sobre vida esmerando o coração.
Trazendo à razão e sublimando o perdão.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

ELAINE CRISTINA


Um dia conheci alguém...
Quando me deparei com o olhar senti a 
profundidade do seu ser.
Era um olhar meigo, ao mesmo tempo, travesso.
Guardava em seu semblante a inquietude 
da juventude.
Parecia reprimida, contudo, cheia de vida!
Ao longo do tempo a conheci um pouco mais...
A convivência tornara-se estreita e o tempo 
revigorava em inestimável 
constância sua beleza.
Apesar de uma vida sofrida e por muitas vezes 
reprimida era detentora de uma alma 
generosa e cativante.
Sabia-se, só de olhar, que por onde passasse 
se faria notar.
Seu sorriso escancarado e estrepitoso propagava 
no ambiente a pureza de alma.
Tudo era intenso em sua vida!
Os anos passaram e a amizade permaneceu.
Embora a vida tenha mudado nossos rumos, 
o sentimento não se perdeu.
Até hoje trago no coração essa pessoa que amo 
com afeição.
Nem por um instante lhe ausentei de mim.
Porque quem é especial é, também, inesquecível.
E todos os bons atributos que um ser humano deve ter
encerram-se nessa pessoa única que é você!
 

RIO CAUDALOSO


O rio calmo em seu próprio leito deleita o percurso

Embora a correnteza seja vaga navega a plenitude de seus afluentes.

Em seu curso busca um lago, mar ou até mesmo, outro rio.

Não importa onde vai dar...

Faz-se presente mesmo à beira da seca.

Quer ser perene.

Custe o que custar!

Resiste a tudo bravamente.

Quando imenso abriga embarcações.

Mostra-se altivo.

Em sua beleza, outras belezas!

Vida em abundância.

Correnteza.
 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

VIDA EM MOVIMENTO

 
Há momentos em que não se sabe o que fazer.
A vida caminha com pressa.
O tempo castiga as horas.
No afã somos arrastados.
As perguntas vêm e as respostas, nem sempre, são amenas.
Quando decifradas deixam de ser incógnitas.
Quando incógnitas chegam a ser cruéis.
Oscilamos de um tempo a outro e não absorvemos
o conteúdo da vida.
Parece passar desatenta aos nossos desejos.
Faz o que quer e quando quer.
Vivemos às vias dos fatos.
Mal rastreamos o caminho.
Os pássaros fazem seus ninhos.
Tentamos fazer os nossos.
Mas a passagem é íngreme, às vezes, não
sustenta as pegadas.
Vivemos em círculos.
Titubeamos nas incertezas.
Naufragamos nas sutilezas e o mundo
abraça o incerto.
Queremos o novo, mas não desapegamos do velho.
Vivemos o passado no presente.
O presente fica para o futuro e não alcançamos nada.
São tantas as situações.
Poucos os brasões.
Os sentidos não mais aguçam, apenas sentem.
Não desdobram a intenção.
Não almejam o coração.
São superficiais.
São artificiais.
Nada parece suceder.
Alguns pagam pra ver.
Outros se abstêm.
Outros, ainda, sucumbem.
Mas o sentido da vida insiste em nos provocar.
Impele-nos à pensar castigando nossas
veias, onde, às borbulhas, trazem a dor.
Vivemos o torpor.
Corremos em busca do nada.
Quem sabe os dias interfiram no tempo.
Deixem de fora os contratempos e ressurja
a consciência de uma feliz vida em movimento.
 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Caros leitores:


Sueli Dutra
É com grande alegria que recebo suas visitas! Sinto-me honrada por tê-los prestigiando o meu blog de poesias. Aqui sustento meus anseios, sentimentos, dúvidas... Tudo por conta do que escrevo. Sei que muitos de vocês devem vivenciar o que leem, pois, somos seres humanos dotados de inteligência e sentimentos, e quando se trata de sentir, penso, que não somos muito diferentes um do outro. Fico feliz com as visitas e de poder compartilhar tudo o que sinto. Mas fico um pouquinho triste, porque quase não são comentadas as minhas poesias. Por favor, expressem também, seus sentimentos. Compartilhem seus anseios deixando comentários. Além de ser um desabafo, também teremos a certeza de que não estamos sozinhos. Um grande beijo a todos. 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

ENAMORADOS


Quando te vi pela primeira vez senti 
o corpo estremecer.
Já não era sem tempo que o amor pudesse perceber.
Estava ali, bem próximo!
Poderia tocar...
Ao me vir retribuísses o olhar.
O tempo parou.
Paralisados, nós e o tempo, o amor 
entrava em movimento.
Ia e vinha por nossas veias, num trajeto repetido, 
quente e absoluto.
Nada fazia parar o girar das fantasias.
Invadiam a mente e era tudo o que se queria.
Sentir o amor tão próximo, depois da distância 
em que se colocara, por tanto tempo, 
era como êxtase.
Indescritível, indecifrável, incomensurável!
Estavas ali.
O amor também.
Eu perplexa no teu querer.
Toquei teu rosto.
Senti teu cheiro.
Puxasses-me pra perto.
O amor era certo!
E teus lábios buscaram os meus.
Hoje vivemos esse amor em pleno apogeu.
Meu namorado.
Meu amado.
Meu amante.
Meu amigo.
Eu te amo!

sexta-feira, 7 de junho de 2013

VISLUMBRANDO A VISÃO


Hoje o olhar atento às maravilhas de Deus
absorvia a natureza como um todo.
Embora o olhar fosse abrangente os
detalhes se faziam notar.
Como separar o universo de cada partícula?
Mesmo tudo sendo um todo, nada tira a particularidade
de cada um, e cada um reflete a beleza
do que o Altíssimo nos proporciona.
               Caminhar sob os olhos de Deus, e perceber cada
pormenor da sua criação são uma dádiva indescritível!
Não se consegue imaginar que pessoas, sob o jugo de Deus,
sejam incapazes de perceber seus prodígios.
Torná-los corriqueiros como uma rotina.
Fazê-los vulgar.
Não os notar.
Mesmo que o tempo nos absorva e o estresse
invada nossas vidas, ainda assim,
os olhos podem ver.
E eles veem mesmo sem querer.
E se há de ver por que não perceber?
Enxergar além do olhar.
Fazer aos olhos vislumbrar.
Assim como estava hoje o mar.
Parecia que mar e céu era uma coisa só.
Fundiam-se entre si pela cor.
De longe não se distinguia um do outro,
só avançando aos poucos.
Aí a presença divina fazia suprir a visão.
Próximos aos olhos, mar e céu, invadiam o coração.
 

sábado, 1 de junho de 2013

NOITE CHUVOSA


Uma noite chuvosa provoca às lembranças.
Remete ao passado os pensamentos 
que, ora, estão vagos.
Sufoca o presente.
Traz amor ausente num mundo estreito de 
pensamentos suspeitos.
Vaguear em mundo equidistante ao sentimento 
agrava a saudade no peito.
A noite é cúmplice.
A chuva, mais ainda.
Nessa conivência às reminiscências 
ressurgem com vigor.
Traz o torpor infringido pela dor.
Das perdas.
Das incertezas.
Da braveza da alma que declina a calma.
Do vazio insistente que deságua na corrente 
dessa chuva fria, persistente, que 
umedece o coração da gente.

PROCURANDO O NADA

A chuva cai fortemente lá fora.
O coração estremece no vazio.
O som da trovoada anuncia a solidão.
O vento triste se acalma e deixa de 
varrer a alma.
Nada parece preencher esse vazio.
A cabeça não combina com o coração.
Sucessivas ideias absurdas 
emergem da agonia. 
Trazem à tona o que não se queria.
Quem sabe o saber retorne algum dia.
Faça renascer a lucidez em meio à loucura e
dê fim nessa nostálgica procura.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

AS PALAVRAS TENTAM


No silêncio de um coração em frangalhos, as palavras 
anunciam o seu mais profundo teor.
Dizem não se importar com o que no coração não há.
Fazem o silêncio gritar.
Revelam a irreverência.
Vasculham a sapiência.
Buscam a vida forte feito o carvalho.
Não importa o coração em frangalhos!
Nele nada há.
Nele tudo dá.
É fraco.
É reincidente.
Nele o amor é intermitente.
Ora está.
Ora não há.
Oscilação constante de forma dilacerante.
Por isso despedaça.
Por isso aflige.
Por isso a vida não o abraça.
As palavras ferem o silêncio desse coração.
Nos batimentos todos os sentimentos em exaustão.
Quão tolo é!
Não sabe que sofrer é padecer no vão.
As palavras tentam.
Tentam mas não alcançam o seu intento.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

HISTÓRIA REAL

(Homenagem Póstuma)
 
O caixão estava ali.
O corpo inerte era o de minha mãe.
Vim de longe para a cerimônia fúnebre realizar.
Tomei à frente.
Subi ao púlpito e pus-me a falar.
Cumprimentei a todos que na Capela deveriam estar.
Vi parentes que há muito não via.
Mencionei a peculiaridade de alguns.
Falei até do sorriso franco de Sueli, sua marca registrada.
Mencionei a vida da forma como ela se apresenta do que nos oferece.
Como Pastor que fui falei às ovelhas.
Quis resgatar alguns valores.
Ali diante do corpo inerte de minha mãe quis unir a família.
Dizer do quanto necessitamos um do outro.
Do quanto é vago nossos dias.
Da preciosidade que eles têm.
Da pequenez de rusgas inúteis.
Da grandiosidade do ser.
De servir mesmo sem o outro merecer.
Da frequência do perdão.
Do quanto enaltece e edifica!
O momento era de dor, mas, reunia.
Trazia à tona lembranças e nostalgia.
Fazia saber do quanto a vida é breve.
Não importa que passe vinte ou cem anos, ela é breve!
Os anos são os que menos importam.
Vivenciar o aqui e o agora é o que faz a história.
Tudo disse diante do corpo de minha mãe.
Misturava tristeza com alegria.
Até sorri algumas vezes.
Mal sabia...
Que dali, passados meses e dias, um ano.
Era ali que meu corpo jazia.